domingo, 26 de abril de 2009

O LINK DO TEXTO

Então, segue abaixo o link do texto "Juventudes: conceitos, políticas públicas e identidades juvenis". Demorou (e muito), mas saiu... Boa leitura e até terça (28/04).

CLIQUE AQUI

Boas energias, positividade e aquele abraço!

Texto do César.Cap.2

Olá, estudantes-pesquisadores e observadores do GEITEC!!!
Após umna parada de duas semanas, após o bem sucedido Encontro Internacional de Imagem Contemporânea e outras coisas mais, cá estamos nós.
Logo abaixo, o link para o texto do encontro de terça-feira, 28/04. É o segundo capítulo da Monografia de Graduação do César da Silva, nosso companheiro de GEITEC, aluno do Mestrado em Comunicação do ICA/UFC.
A referência é a seguinte:
SILVA, Antônio César da. A comunicação no fazer Políticas Públicas de Juventude: estudo de caso do PROJOVEM em Fortaleza. Fortaleza-CE: UFC, Monografia de Graduação, 2007,pp. 43-68.
Boa Leitura.

É bom lembrar :-)

Nossas reuniões estão acontecendo toda terça-feira de 12:00 às 14:00.

[ ]´s, Cida de Sousa.

quinta-feira, 26 de março de 2009

TEXTO DO CANCLINI!!

Seguinte,

Segue abaixo o link que contém texto do Canclini para a próxima reunião, terça 31/03.

PODE BAIXAR!!

Até TERÇA!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Eu Etiqueta


Caros estudantes-pesquisadores!
A razão do nosso encontro de hoje é a necessidade de debatermos o consumo da mídia e o processo de configuração das identidades jovens. O suporte para a discussão é o texto "Consumo, Classes e Identidades", da Ronsini. O resultado da discussão será postado aqui.
Enquanto isso, e atendendo a sugestão da autora, vejamos sobre a cultura do consumo segundo Drummond.



EU ETIQUETA


Em minha calça está grudado um nome

Que não é meu de batismo ou de cartório

Um nome... estranho.

Meu blusão traz lembrete de bebida

Que jamais pus na boca, nessa vida,

Em minha camiseta, a marca de cigarro

Que não fumo, até hoje não fumei.

Minhas meias falam de produtos

Que nunca experimentei

Mas são comunicados a meus pés.

Meu tênis é proclama colorido

De alguma coisa não provada

Por este provador de longa idade.

Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,

Minha gravata e cinto e escova e pente,

Meu copo, minha xícara,

Minha toalha de banho e sabonete,

Meu isso, meu aquilo.

Desde a cabeça ao bico dos sapatos,

São mensagens,

Letras falantes,

Gritos visuais,

Ordens de uso, abuso, reincidências.

Costume, hábito, permência,

Indispensabilidade,

E fazem de mim homem-anúncio itinerante,

Escravo da matéria anunciada.

Estou, estou na moda.

É duro andar na moda, ainda que a moda

Seja negar minha identidade,

Trocá-la por mil, açambarcando

Todas as marcas registradas,

Todos os logotipos do mercado.

Com que inocência demito-me de ser

Eu que antes era e me sabia

Tão diverso de outros, tão mim mesmo,

Ser pensante sentinte e solitário

Com outros seres diversos e conscientes

De sua humana, invencível condição.

Agora sou anúncio

Ora vulgar ora bizarro.

Em língua nacional ou em qualquer língua

(Qualquer principalmente.)

E nisto me comparo, tiro glória

De minha anulação.

Não sou - vê lá - anúncio contratado.

Eu é que mimosamente pago

Para anunciar, para vender

Em bares festas praias pérgulas piscinas,

E bem à vista exibo esta etiqueta

Global no corpo que desiste

De ser veste e sandália de uma essência

Tão viva, independente,

Que moda ou suborno algum a compromete.

Onde terei jogado fora

Meu gosto e capacidade de escolher,

Minhas idiossincrasias tão pessoais,

Tão minhas que no rosto se espelhavam

E cada gesto, cada olhar

Cada vinco da roupa

Sou gravado de forma universal,

Saio da estamparia, não de casa,

Da vitrine me tiram, recolocam,

Objeto pulsante mas objeto

Que se oferece como signo dos outros

Objetos estáticos, tarifados.

Por me ostentar assim, tão orgulhoso

De ser não eu, mas artigo industrial,

Peço que meu nome retifiquem.

Já não me convém o título de homem.

Meu nome novo é Coisa.

Eu sou a Coisa, coisamente.

Carlos Drummond de Andrade.

sábado, 14 de março de 2009

Boas Novas!!!

Olá, pessoal!
Nosso Projeto foi ACEITO pela Liga. Isso é ótimo. Este vai mesmo ser um ano muito bom para o GEITEC. Agora, vamos ao trabalho.
Espero encontrar a todos na reunião de 2ª feira, quando discutiremos o texto da Ronsini.
Um bom fim de semana pra todos nós.
[ ]´s,Cida de Sousa.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Reunião do dia 09.03

Olá, pessoal!!!
Foi muito bom que praticamente todo o Grupo esteve presente na reunião. Desse jeito nosso GEITEC vai longe e nós só temos a ganhar. O texto está pronto na xerox da Claudinha. É só passar lá e pegar. Depois ler, é claro!...rs

sábado, 7 de março de 2009

Encontro com Canclini no Mexico

No início deste ano, Canclini se reuniu com jovens no México para discutir os estudos culturais na perspectiva do olhar jovem.
Veja o vídeo que parece ter sido feito especialmente para o GEITEC...rs

2ª reunião

Olá, Pesquisadores!
Nossa primeira reunião foi bastante produtiva. Por enquanto as reuniões acontecerão às segundas das 16:00 às 18:00hs, na nossa sala.
Assim, espero ver a todos na próxima segunda-feira.
Bjs, Cida de Sousa.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Consumismo e influencia da midia

Ola geitecanos!!!
Bem, vi esse video (bem curto)no youtube e achei que pode estar relacionado com ja discutimos em nossas reunioes. Nele, algumas pessoas opinam acerca da influencia da midia sobre o consumismo.
Espero que vejam e comentem.
http://www.youtube.com/watch?v=Ba4xBYwGd2U

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Top 5 olhares sobre o Big Brother Brasil

Olá, queridos participantes do GEITEC!

Na tentativa de espanar a poeira que este blog vinha acumulando desde o dia 16 de novembro, resolvi postar um texto interessante. Só para antecipar o que vocês irão ler a seguir, o autor elaborou uma análise basicamente sociológica acerca do programa global, Big Brother Brasil. Espero que gostem.
Aí vai:

Top 5 olhares sobre o Big Brother Brasil
Se a televisão é um alvo fácil, os reality-shows são ainda mais fáceis. Acusados de serem entretenimento banal e descerebrado, o formato que coloca pessoas "reais" na tela parece atrair todo o tipo de olhares negativos de um público que hesita em admitir-se fã ou sequer espectador. Num hall de programas que envolvem trocas de esposas, aspirantes a modelos, ou aprendizes de chefs de cozinha, o Big Brother talvez seja o mais criticado. Pretendentes a famosos pela simples presença na televisão, os participantes disputam um prêmio milionário fazendo apenas o que todo ser humano sabe fazer de melhor: conviver. É nesse “jogo de convivência”, que um roteiro fantasma é construído (especificamente na edição brasileira) atraindo olhares nacionais como uma boa trama de ficção. Segue agora um top que pretende desvencilhar a imagem fácil de que Big Brother seja entretenimento sem valor, mas ao contrário, pode representar muito bem a mente da sociedade que o critica:

5) O olhar rebelde - A difícil arte de admitir que assiste. De enfrentar o preconceito em seu nicho, de querer validar uma construção que parece ter sido feita para ser invalidade. Em certas circunstâncias, assistir BBB é uma rebeldia ao contrário do que possa parecer. Aquele que assiste utiliza-se do Big Brother ou pra criticá-lo num ambiente social ou para reafirmar-se como indivíduo. Independente do quanto pode ser "mal visto" pelos colegas (especialmente em ambientes de egos intelectualmente inflamados), existem aqueles que manifestam sua rebeldia confirmando que toda forma de entretenimento é cultura e de todo produto cultural é possível tirarmos conclusões a respeito de seu contexto e sua recepção.

4) O olhar conservador - Como a sociedade interpreta os tipos sociais? Por que mulheres que se vestem mais ousadamente são encaradas imediatamente como "vagabundas"? Se elas abertamente demonstram interesse em um ou outro parceiro, a sociedade espectadora imediatamente as acusa como meretrizes em tempos bíblicos. O conservadorismo se mostra nas reações do dia-a-dia, e é o Big Brother que os leva à tona. Se passamos por uma revolução sexual, é por meio dos votos que percebemos que talvez a igualdade entre homens e mulheres não esteja equiparada em todos os campos. Repensar isso é algo que o programa nos permite fazer.

3) O olhar ético - A ética aqui diz respeito ao "modo de vida" e não ao pejorativismo com qual o termo é aplicado atualmente. Dentro do "jogo", os participantes estabelecem regras para si mesmo. A partir desses padrões que fantasiam sobre o "certo" e o "errado" numa situação microcósmica do mundo real, os jogadores decidem se combinar voto é vantagem ou desvantagem. Se isolamento de um ou de outro é estratégia ou falta de vontade de ganhar. Dentro da casa, cria-se uma sociedade dentro da sociedade e espera-se que o público (legítimo Big Brother) esteja acompanhando com os mesmos olhos e a mesma ética que cada um dos participantes ali presentes. Votar numa pessoa para isolá-la socialmente torna-se mandatório e é justamente isso que recria todos os valores que normalmente se aplicariam socialmente.

2) O olhar voyeur - Como nós lidariamos com essas situações? O que fariamos? Qual seria nossa reaçao dentro dessa prisão panóptica de Jeremy Bentham? A curiosidade é o que move o espectador a assistir e não admitir. Voyeurismo é tido como bisbilhotagem, espionagem e isso age contra a própria aceitação do programa. Aprendemos desde pequeno que "é feio cuidar da vida dos outros", mas num reality-show essa premissa infantil é colocada de cabeça para baixo. É esse tipo de reação adversa que provoca a bipartição do público, o movimento natural é desvalidar algo que vai contra a educação inicial, mas aos poucos, percebemos que não existem verdades dogmáticas e que toda "bisbilhotagem" nos faz aprender algo, não somente sobre o outro, mas sobre nós mesmos.

1) O olhar moral - O que motiva os participantes e o que motiva seu publico? Como o BBB se encaixa na "moralidade". Não estamos falando da "moral" e "bons costumes". Aqui o objetivo é destacar que toda história tem uma dose de teatralidade. Qualquer um que esteja lendo esse longo post já se imaginou no centro de seu próprio filme ou livro ou programa de televisão. Por ano, 14 pessoas dentro do Big Brother tem esse "sonho" realizado. Suas histórias tornam-se uma trama que aos poucos é direcionada pelas câmeras. Infelizmente, nem sempre somos heróis e por isso muitos participantes culpam a edição por terem se tornado mal vistos aos olhos do público. Entretanto, a verdade é que aprendemos mais com erros e acertos dos outros e nossa própria História exige sempre vencedores. Um reality-show retoma o conceito de que todos temos "Uma história a ser contada", com o bem e o mal, começo, meio e fim e uma tentativa de lição em sua conclusão.

Fui controverso? Fiz sentido?
Já não sei mais. Só sei que hoje torço para o Max, a Francine, a Ana e a Priscila. E espero que com nove edições, o país reveja seus olhares sobre a trama da realidade.

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O texto foi retirado daqui: http://topismos.blogspot.com/2009/02/top-5-olhares-sobre-o-big-brother.html