domingo, 22 de fevereiro de 2009

Consumismo e influencia da midia

Ola geitecanos!!!
Bem, vi esse video (bem curto)no youtube e achei que pode estar relacionado com ja discutimos em nossas reunioes. Nele, algumas pessoas opinam acerca da influencia da midia sobre o consumismo.
Espero que vejam e comentem.
http://www.youtube.com/watch?v=Ba4xBYwGd2U

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Top 5 olhares sobre o Big Brother Brasil

Olá, queridos participantes do GEITEC!

Na tentativa de espanar a poeira que este blog vinha acumulando desde o dia 16 de novembro, resolvi postar um texto interessante. Só para antecipar o que vocês irão ler a seguir, o autor elaborou uma análise basicamente sociológica acerca do programa global, Big Brother Brasil. Espero que gostem.
Aí vai:

Top 5 olhares sobre o Big Brother Brasil
Se a televisão é um alvo fácil, os reality-shows são ainda mais fáceis. Acusados de serem entretenimento banal e descerebrado, o formato que coloca pessoas "reais" na tela parece atrair todo o tipo de olhares negativos de um público que hesita em admitir-se fã ou sequer espectador. Num hall de programas que envolvem trocas de esposas, aspirantes a modelos, ou aprendizes de chefs de cozinha, o Big Brother talvez seja o mais criticado. Pretendentes a famosos pela simples presença na televisão, os participantes disputam um prêmio milionário fazendo apenas o que todo ser humano sabe fazer de melhor: conviver. É nesse “jogo de convivência”, que um roteiro fantasma é construído (especificamente na edição brasileira) atraindo olhares nacionais como uma boa trama de ficção. Segue agora um top que pretende desvencilhar a imagem fácil de que Big Brother seja entretenimento sem valor, mas ao contrário, pode representar muito bem a mente da sociedade que o critica:

5) O olhar rebelde - A difícil arte de admitir que assiste. De enfrentar o preconceito em seu nicho, de querer validar uma construção que parece ter sido feita para ser invalidade. Em certas circunstâncias, assistir BBB é uma rebeldia ao contrário do que possa parecer. Aquele que assiste utiliza-se do Big Brother ou pra criticá-lo num ambiente social ou para reafirmar-se como indivíduo. Independente do quanto pode ser "mal visto" pelos colegas (especialmente em ambientes de egos intelectualmente inflamados), existem aqueles que manifestam sua rebeldia confirmando que toda forma de entretenimento é cultura e de todo produto cultural é possível tirarmos conclusões a respeito de seu contexto e sua recepção.

4) O olhar conservador - Como a sociedade interpreta os tipos sociais? Por que mulheres que se vestem mais ousadamente são encaradas imediatamente como "vagabundas"? Se elas abertamente demonstram interesse em um ou outro parceiro, a sociedade espectadora imediatamente as acusa como meretrizes em tempos bíblicos. O conservadorismo se mostra nas reações do dia-a-dia, e é o Big Brother que os leva à tona. Se passamos por uma revolução sexual, é por meio dos votos que percebemos que talvez a igualdade entre homens e mulheres não esteja equiparada em todos os campos. Repensar isso é algo que o programa nos permite fazer.

3) O olhar ético - A ética aqui diz respeito ao "modo de vida" e não ao pejorativismo com qual o termo é aplicado atualmente. Dentro do "jogo", os participantes estabelecem regras para si mesmo. A partir desses padrões que fantasiam sobre o "certo" e o "errado" numa situação microcósmica do mundo real, os jogadores decidem se combinar voto é vantagem ou desvantagem. Se isolamento de um ou de outro é estratégia ou falta de vontade de ganhar. Dentro da casa, cria-se uma sociedade dentro da sociedade e espera-se que o público (legítimo Big Brother) esteja acompanhando com os mesmos olhos e a mesma ética que cada um dos participantes ali presentes. Votar numa pessoa para isolá-la socialmente torna-se mandatório e é justamente isso que recria todos os valores que normalmente se aplicariam socialmente.

2) O olhar voyeur - Como nós lidariamos com essas situações? O que fariamos? Qual seria nossa reaçao dentro dessa prisão panóptica de Jeremy Bentham? A curiosidade é o que move o espectador a assistir e não admitir. Voyeurismo é tido como bisbilhotagem, espionagem e isso age contra a própria aceitação do programa. Aprendemos desde pequeno que "é feio cuidar da vida dos outros", mas num reality-show essa premissa infantil é colocada de cabeça para baixo. É esse tipo de reação adversa que provoca a bipartição do público, o movimento natural é desvalidar algo que vai contra a educação inicial, mas aos poucos, percebemos que não existem verdades dogmáticas e que toda "bisbilhotagem" nos faz aprender algo, não somente sobre o outro, mas sobre nós mesmos.

1) O olhar moral - O que motiva os participantes e o que motiva seu publico? Como o BBB se encaixa na "moralidade". Não estamos falando da "moral" e "bons costumes". Aqui o objetivo é destacar que toda história tem uma dose de teatralidade. Qualquer um que esteja lendo esse longo post já se imaginou no centro de seu próprio filme ou livro ou programa de televisão. Por ano, 14 pessoas dentro do Big Brother tem esse "sonho" realizado. Suas histórias tornam-se uma trama que aos poucos é direcionada pelas câmeras. Infelizmente, nem sempre somos heróis e por isso muitos participantes culpam a edição por terem se tornado mal vistos aos olhos do público. Entretanto, a verdade é que aprendemos mais com erros e acertos dos outros e nossa própria História exige sempre vencedores. Um reality-show retoma o conceito de que todos temos "Uma história a ser contada", com o bem e o mal, começo, meio e fim e uma tentativa de lição em sua conclusão.

Fui controverso? Fiz sentido?
Já não sei mais. Só sei que hoje torço para o Max, a Francine, a Ana e a Priscila. E espero que com nove edições, o país reveja seus olhares sobre a trama da realidade.

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O texto foi retirado daqui: http://topismos.blogspot.com/2009/02/top-5-olhares-sobre-o-big-brother.html